Publicado pela primeira vez em 1605, o romance clássico Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, foi o pioneiro do fenômeno que o setor de livros impressos se tornaria centenas de anos mais tarde, responsável por elevar taxas de alfabetização e impulsionar um ciclo de educação e cultura que resiste até hoje.
Em seus primeiros 10 anos, só em Castela e Aragão, foram feitas 13.500 cópias antes que a obra ganhasse o exterior, com edições sendo publicadas em Bruxelas, Milão e Hamburgo. A tradução para o inglês ganhou o coração de William Shakespeare, que escreveu a peça Cardenio a partir do romance.
