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quarta-feira, 6 de março de 2019

'Elefante mais triste do mundo' morre após 43 anos de cárcere

Um elefante, considerado pelos ativistas de direitos dos animais como o mais triste do mundo, morreu aos 47 anos no zoológico de Córdoba, sul da Espanha. As informações são do tabloide britânico Daily Mail

*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira

Flávia passou 43 anos de sua vida no local

Durante esse tempo, ativistas realizaram diversos esforços para devolver o animal a natureza, mas nunca obtiveram sucesso

A saúde de Flavia veio se deteriorando nos últimos meses e acredita-se que ela sofria de depressão

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Ela entrou em colapso dentro de sua jaula na última sexta (1) e não conseguia mais se levantar

O zoológico decidiu que a melhor opção era encerrar o sofrimento do animal e aplicou injeções de eutanásia no animal

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Amparo Pernich, diretor de Assuntos Ambientais de Córdoba, afirmou que Flávia era um ícone da cidade e que sua falta será terrivelmente sentida 

Em 2009, um estudo revelou que interações com outros animais da mesma espécie,, são o fator de maior enriquecimento da vida em cárcere de um elefante. Em casos de isolamento, como o de Flávia, os elefantes demonstram sintomas de depressão, em casos extremos chegando a praticar autoflagelação

Outra história igualmente trágica é a de Jumbo, o elefante que inspirou o filme Dumbo. Confira mais sobre a triste vida do animal a seguir

A Disney acaba de divulgar o trailer do longa-metragem do seu novo possível sucesso Dumbo. É um filme sobre emoções, superação e tudo isso aí que todos se acostumaram a ver em filmes clássicos da empresa. Mas saiba que existe uma história realmente trágica por trás de elefantes que são atração de circo e um deles inspirou Dumbo: Jumbo, o gigante elefante africano que encantou a Inglaterra, os Estados Unidos e morreu de forma trágica

Jumbo se tornou atração no Zoológico de Londres em 1865 e tinha até a Rainha Vitória como um de seus fãs

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Ao invés da superação do personagem, Jumbo ganhou fama, mas uma existência triste

Era constantemente alcoolizado, forçado a comer metal e foi vendido para um circo que não o tratava bem

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A história dele começa com seu nascimento, em 1861, na região africana da Abissínia, onde hoje fica Eritreia

Sua mãe foi morta por causa das presas e ele foi capturado ainda jovem, e, através de sucessivas vendas, levado para Paris

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Na época, ele tinha apenas 1 m de altura

Em 26 de julho de 1865, ele foi transferido para o Zoológico de Londres, onde recebeu o nome de Jumbo de um dos tratadores indianos

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Imediatamente, Jumbo fez sucesso com suas exibições, especialmente entre as crianças

No entanto, Jumbo era agressivo e queria sair do zoológico, quebrando ambas as presas em tentativas de sair pelos muros

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Em 1882, o Zoológico recebeu uma proposta de venda pelo animal

Os compradores seriam conhecidos logo depois: os administradores de circo Barnum & Bailey Circus

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A população foi imediatamente contra e até uma petição feita por 100 mil crianças contra a venda foi enviada à Rainha Vitória

Mas como o zoológico era particular e mesmo que a venda de animais fosse contra o estatuto dos zoológicos, a operação foi concretizada em 1882. Durante sua estadia nos circos, Jumbo era alcoolizado com uísque e vinho para ficar calmo

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O dono do circo exibiu o animal em Nova York um ano depois e recuperou imediatamente o dinheiro "investido"

Em 1885, o circo cruzava o continente de trem e escolheu a cidade canadense de Ontário como local da próxima atração

(Na imagem, cena de Dumbo)

Jumbo estava no pátio esperando para ser colocado em um vagão quando foi atingido por um trem que descia a pista

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Ele acabou morto minutos depois, em 15 de setembro de 1885, vítima da batida

Para não perder dinheiro, o dono do circo tornou partes do animal (principalmente o esqueleto) como atração, que atraiu multidões de visitantes

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Após uma turnê de exibições, partes do corpo de Jumbo foram doadas ou vendidas para instituições científicas, como o Museu Americano de História Natural, que ficou com o esqueleto

Após a morte, autópsias descobriram grandes quantidades de metal em seu estômago, por causa das moedas e brinquedos que jogavam para ele e Jumbo comia

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Descobriu-se depois que os ataques de fúria de Jumbo foram causados por dores de dente por causa de má formação de seus dentes (em parte, por causa da dieta de alimentos muito moles). Até hoje, Jumbo é o maior elefante africano conhecido, com estimados 3,23 m de altura nos ombros. Ele ainda crescia quando morreu, aos 24 anos

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