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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Mãe é criticada por levar filha bebê à caça para 'normalizar a morte'

Beka Garris, de Ohio, EUA, cresceu passando a maior parte do tempo ao ar livre, e começou a caçar quando tinha apenas 10 anos de idade

*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira

Para transmitir a tradição, Beka já leva consigo sua filha bebê Isabella, para ela se acostumar com a prática da matança, que envolve a caça de cervos e coelhos

A polêmica começou quando decidiu compartilhar as imagens no seu Instagram, onde recebeu uma enxurrada de críticas

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As imagens mostram Isabella ao lado de algumas de animais mortos. Apesar de ela ser pequena demais para entender o que se passa, as críticas afirmam que a criança não deveria ser exposta à crueldade

No entanto, a mãe argumentou que todos os pais deveriam ser capazes de criar os filhos da maneira que acharem melhor

E ela apoiou sua afirmação ao apontar que "caçar com crianças de todas as idades é algo que nossos ancestrais faziam o tempo todo", portanto, não deve ser visto como "chocante"

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"Recuso-me a pedir desculpas por ensinar a meu filho que a comida vem da floresta, da água e do jardim", frisou

Discutindo como surgiu o hobby, Beka, 31 anos, disse: "Meu pai é um caçador ávido e começou a me levar quando eu tinha dez anos. Caçar e pescar tornaram-se uma grande parte da minha infância"

A caça é um esporte controverso e muitos usuários de mídia social ficaram horrorizados com a decisão de Beka de apresentar Isabella à caça ainda sendo um bebê

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Beka admitiu que sua decisão de mostrar suas mortes é algo que nem todo mundo entende, mas afirmou que "mostra respeito ao animal", permitindo que ela "aprecie sua beleza"

Ela comentou que não desperdiça nada: "Vou guardar o crânio e alguns ossos para branquear e criar obras de arte. Penas e peles são mantidas para criar tapeçaria ou roupas. A carne é limpa, cortada e congelada para futuras refeições"

Além de sair para o ar livre, a mãe gosta de caçar porque permite saber de onde vem a comida e porque sente certa satisfação com o tempo e o esforço investidos nas mortes

Dessa outra vez, uma enfermeira caçadora causou revolta com fotos de animais assassinados

Kate Small só tem 29 anos e já sabe como é engatilhar a revolta de trolls na web. Com suas fotos de caçadora ela ficou famosa no Instagram (quase 30 mil seguidores), mas também recebeu muitos insultos em suas publicações. Até a filha dela bebê foi ameaçada

Kate é enfermeira e geralmente viaja pela África do Sul

Mas também caça perto de sua terra natal: Boise, Idaho (EUA)

Assim como outras caçadoras, ela publica imagens ao lado das carcaças de animais abatidos

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Ela já caçou lobos e ursos 

Além de pescar peixes

Lobos são os mais difíceis, segundo ela, porque têm sentidos aguçados e evitam facilmente caçadores

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Em sua defesa, Kate afirma que caça "de maneira ética"

Tudo porque ela come o que caça


Além de só matar animais liberados por órgãos ambientas

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"Gosto de saber exatamente de onde veio minha comida e não apenas isso, mas trabalhando muito duro para obtê-la", disse em uma das legendas de suas fotos

"Gosto de poder fornecer refeições orgânicas e nutritivas para minha família", completa

Ela, que caça com seu noivo Justin, afirma que a caça também ajuda a formar momentos entre ela e a família

"Mesmo que eu seja incapaz de levar o animal para casa, esses momentos são muito importantes na minha vida", diz ela

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"Nunca mato um animal por diversão", explica

"É sempre para comer ou para ajudar a conservar a diversidade", garante, o que naturalmente não aplaca a ira de pessoas malucas na web

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