No dia 22 de fevereiro de 1997, o mundo entrou em frenesi quando o biólogo Ian Wilmut e seus colegas de pesquisa do Instituto Roslin, na Escócia, clonaram com sucesso a ovelha Dolly a partir das células do úbere de uma ovelha. Esse feito não só lançou um olhar para o futuro, tornando possível imaginar bebês humanos clonados e a cura para certas doenças, como também gerou um debate acalorado sobre as controvérsias éticas e riscos para a humanidade com o abuso desse tipo de tecnologia.
A ideia de “só porque podemos, não significa que devemos” foi colocada na mesa pelo poderio científico, fora as questões que permeiam a clonagem, como o fato de ser um procedimento altamente arriscado e imperfeito, se estendendo também para a visão das possibilidades de abusos e servindo como uma espécie de esperança para aqueles que acreditam na seleção eugênica.