O Lago Eyre, na Austrália, fica literalmente no meio do nada. E não é realmente um lago, mas uma planície de sal com 5.600 quilômetros quadrados. Mas, durante a estação chuvosa, o lugar fica com água suficiente para se tornar um dos melhores locais do planeta para tirar fotos
E aí entra Murray Fredericks, um fotógrafo australiano que resolveu aproveitar o cenário para capturar imagens impressionantes
Murray trabalha em uma série fotográfica chamada "Salt" (Sal) e colocou o Lago Eyre na rota
Após as fortes chuvas encherem parcialmente o lago ano passado, ele resolveu que era o momento
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E aí levou espelhos e câmeras para o lugar e conseguiu fazer imagens que parecem saídas de um longo sonho
"Você nunca vê o fim do lago, nunca uma mudança ou uma pausa no horizonte", afirmou ele entrevista ao site da revista Wired
"Nada que permita ao espectador avaliar os limites ou o tamanho."
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"Isso enfatiza a vastidão da escala."
Murray conheceu o Eyre pela primeira vez há 15 anos
Ele foi até lá após conhecer o Salar de Uyuni, na Bolívia
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Ele precisou visitar o local duas vezes para planejar a série de fotografias
Ele fez fotos com a luz do crepúsculo e depois à noite
Os resultados variam disso...
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... para isso
Todo o trabalho demorou três semanas (sim, artista sofre)
E exigiu cuidados insanos para evitar que o sal e o sol estragassem os equipamentos
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Os espelhos tinham que ser lavados por cerca de uma hora
Enquanto ele precisava andar com cuidado para evitar que água altamente salinizada
Mas ele diz que não troca a sensação de fazer essas fotos por nada
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