Em 1982, a cidade de Chicago viveu alguns de seus momentos mais sinistros: um assassino adulterou o conteúdo de embalagens de Tylenol e matou ao menos 7 pessoas na região. O caso impactou e transformou a indústria farmacêutica moderna e nunca foi resolvido
Em 29 de setembro de 1982, Mary Kellerman (12 anos) morreu pouco depois de tomar uma cápsula de Tylenol
Da mesma forma, Adam Janus (27), seu irmão Stanley (25) e cunhada Theresa (19) morreram de forma semelhantes, no mesmo dia. Todos haviam tomado doses de Tylenol da mesma garrafa
A polícia descartou fabricantes ao perceber que todas as mortes ocorreram na região de Chicago e os remédios vinham de diferentes fabricantes. O assassino provavelmente comprava os remédios em mercados e farmácias, colocava cianeto dentro dele e depois o devolvia
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Então, provavelmente uma pessoa da região estava sabotando as amostras, ao invés da adulteração ocorrer dentro das fábricas
A polícia emitiu alertas para a população e a Johnson & Johnson, principal fabricante do remédio, recolheu embalagens nas prateleiras e interrompeu propagandas do produto
Ao todo, cinco embalagens foram fatais. Outras três envenenadas foram encontradas posteriormente
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Sete pessoas morreram ao todo, entre setembro e outubro daquele ano
Uma longa investigação esteve em curso, encerrada em 1984...
... e reaberta em 2009. Em maio de 2011, o FBI tentou ainda outra cartada: vincular o terrorista doméstico Ted Kaczynski, o Unabomber, com as mortes
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Mas nenhuma evidência ou ligação dele foi conseguida com o caso
O impacto sobre a indústria farmacêutica e as leis de adulteração foram profundas
Na época, não existiam embalagens invioláveis para remédios. Era tudo embalado em algodão
Com isso, o assassino conseguiu "colocar potássio suficiente nas pílulas para milhares de doses fatais"
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Para piorar, segundo o FBI, o caso teve "pelo menos outros 270 imitadores", que não causaram mortes
Em 1983, o Congresso americano aprovou uma lei que estabelecia a adulteração de remédios como "um crime federal"
Além disso, a FDA (órgão que administra alimentos e remédios nos EUA) estabeleceu regras duras para evitar novas adulterações e as fabricantes passaram a utilizar cada vez menos cápsulas, que podem ser abertas e ter seu conteúdo mudado
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