Home » , » As macabras histórias de mulheres serial killers da Era Vitoriana

As macabras histórias de mulheres serial killers da Era Vitoriana

Uma série fascinante de fotografias e desenhos expostos pelo Museu Metropolitano do Crime, na Inglaterra, contam a história macabra de mulheres serial killers que aterrorizaram o país durante a Era Vitoriana. O período se trata de um momento significante para a criminologia britânica, com a ascensão dos cientistas forenses, o nascimento da polícia nacional e a proliferação da cobertura midiática, que transformou muitas dessas mulheres em celebridades locais

*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira

Mary Ann Cotton se tornou a primeira serial killer britânica condenada, após envenenar 21 pessoas com arsênio. As vitimas incluíam a própria mãe, 8 de seus filhos, 7 afilhados, 3 maridos, um amante e um amigo

Seu julgamento durou 3 dias e em 24 de março de 1873, ela foi enforcada por seus crimes

Amelia Dyer é considerada um dos maiores monstros da criminologia mundial. Acredita-se que a mulher seja culpada pela morte de mais de 300 bebês. Na época, a prática de receber dinheiro para adotar crianças indesejadas era comum na Inglaterra, o que facilitava o acesso de Dyer aos infantos

Veja também: 'Bruxa' abandona rotina de cidade grande e se muda para floresta

No começo, Dyer deixava os bebês morrerem por negligência, mas com o passar do tempo, a mulher adotou métodos mais brutais. Foi apenas no 4 de abril de 1896 que a "babá" foi presa e sua sádica carreira chegou ao fim. O juri precisou de apenas 4 minutos para considerá-la culpada e ela foi enforcada em 10 de junho do mesmo ano

As melhores amigas Amelia Sach e Annie Walters tinham praticas semelhantes as de Dyer mas eram menos efetivas. Historiadores acreditam que o numero de bebês vitimados pelas mulheres está entre as dezenas

Não perca! Crueldade: homem usa martelo para matar jacaré em cena revoltante

Para realizar o "serviço", elas afogavam as crianças em uma mistura de clorofórmio com sedativos, narcóticos e analgésicos

Para o azar das moças, o senhorio do prédio onde moravam também era um policial e suspeitou das atividades. Elas protagonizaram o primeiro e único enforcamento duplo de mulheres da era moderna em 3 de Fevereiro de 1903

Leia mais: Mulher rouba R$ 200 mil da própria avó para montar bar em garagem

Constance Emily Kent tinha 16 anos quando assassinou seu meio-irmão Francis, de apenas 4

O garoto sumiu na noite de 29 de junho de 1860. Na manhã seguinte seu corpo foi encontrado com feridas de faca no peito e no braço e um corte profundo na garganta

Veja aqui: Mulher é presa após atirar no namorado por causa de ronco alto

Uma babá foi inicialmente apontada como culpada mas após as investigações, foi declarada inocente. Só 5 anos depois, Constance assumiu a autoria do crime para o pai. Após cumprir 20 anos de prisão, a mulher fugiu dos registros

A londrina Frances Lydia Alice Knorr, fugiu com um amante para a Austrália, enquanto ainda era casada. O casal começou a ter problemas com dinheiro e decidiu adotar bebês indesejados por dinheiro. Ao menos 3 crianças foram estranguladas por Frances antes que ela confessasse os crimes em 1894. Ela foi enforcada no mesmo ano

Veja também! Menina resgatada ficou cinco anos presa em apartamento cheio de lixo

Mary Pearcey, a unica mulher suspeita de ser "Jack, o estripador", assassinou Phoebe Hogg e seu filho de apenas 18 meses de idade 

Phoebe estava tendo um caso o marido de Pearcey. No dia 24 de outubro de 1890, um policial encontrou o corpo da mulher, com o crânio completamente esmagado. No dia seguinte, o corpo da criança também foi encontrado. Ela foi considerada culpada pelo crime em 23 de dezembro do mesmo ano, em um julgamento que recebeu uma cobertura midiática nunca antes vista

Vale o clique: Homem rouba R$ 1 milhão de time de futebol para assistir camgirl

A australiana Martha Needle envenenou o marido, os três filhos e o cunhado. Ela foi enforcada em 22 de outubro de 1894, aos 30 anos

Marie Manning era uma empregada suíça, enforcada em Londres em novembro de 1894. Ela assassinou o amante Patrick O'Connor no caso que ficou conhecido pela mídia inglesa como "O Horror de Berdmonsey"

Não perca: Mulher bêbada é expulsa de avião após ofender e agredir passageiros

Kate Webster é conhecida por um dos crimes mais brutais da Era Vitoriana: em 2 de março de 1879, ela matou e desmembrou sua patroa Julia Martha, em Richmond, sul de Londres

Ela então cozinhou a carne de Martha e jogou seus restos no Rio Tamisa. O caso causou comoção nacional e a Scotland Yard foi acionada. Eventualmente, Webster confessou o crime e no dia 29 de julho de 1879, foi enforcada

Não vá embora ainda! Menina passou 12 anos trancada em quarto e tinha 26 quilos quando saiu